Golpe do falso leilão: 12 acusados de participar de esquema nacional são presos
Golpe do Falso Leilão: 12 acusados de participar de esquema nacional são presos Doze suspeitos ligados a um esquema nacional de fraudes conhecidas como golpe ...

Golpe do Falso Leilão: 12 acusados de participar de esquema nacional são presos Doze suspeitos ligados a um esquema nacional de fraudes conhecidas como golpe do falso leilão foram presos em uma operação conjunta entre as Polícias Civis do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Os criminosos criavam páginas falsas de leilões virtuais, simulando sites oficiais de casas de leilão e anúncios legítimos de veículos. Os golpistas patrocinavam links em buscadores para atrair as vítimas, que acreditavam estar participando de negociações reais. Segundo a polícia, o esquema funcionava com alto grau de sofisticação, que incluía a falsificação de termos de arremate e documentos, além de contato direto com os compradores via aplicativos de mensagem. Após a transferência do dinheiro, os criminosos sumiam. As apurações duraram mais de um ano, com troca de informações entre os estados e uso de inteligência cibernética para o bloqueio de sites fraudulentos que ainda estavam ativos. Segundo investigadores, a estrutura criminosa vinha se consolidando como uma das principais redes do país especializadas nesse tipo de fraude digital. A operação mobilizou 80 policiais civis e contou com suporte técnico do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça. Esse núcleo é especializado em criptoativos e foi responsável por rastrear valores ocultados em carteiras digitais, identificando fluxos financeiros que ajudaram a mapear a atuação do grupo. Batizada de Operação Lance Final, a ação cumpriu também 16 mandados de busca e apreensão em São Paulo e Itanhaém. 👉 Como funcionava o golpe do falso leilão: Criação de sites falsos para simular leilões oficiais; Clonagem de anúncios de veículos de leilões legítimos; Patrocínio de links pagos para ocupar as primeiras posições em buscas on-line; Uso de documentos e ambientes virtuais falsificados para reforçar a aparência de legitimidade; Contato com vítimas via WhatsApp até a conclusão da transferência de valores. Os investigados poderão responder por estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas previstas podem somar até 21 anos de prisão, além de multa. Os nomes dos presos, assim como as cidades onde ocorreram as prisões, não foram divulgados. Golpe do Falso Leilão: grupo especializado em fraudes digitais é preso Reprodução Veja também: Homem com camisa do Brasil ataca Porquinho da Paulista com garfo